Médicos ainda investigam a causa do coma profundo de Paulinha Abelha

Apesar da grave situação da cantora, os profissionais ainda não revelaram a causa do Glasgow 3, pior estágio para a situação

Durante uma coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (22/2), os médicos atualizaram a situação de Paulinha Abelha. Ela está com o grau de Glasgow 3, considerado o pior estágio do coma que existe. Entretanto, os profissionais ainda investigam a causa que a levou para essa situação.

“Novos exames foram realizados, o contato com o hospital prévio continua acontecendo. Repetimos a ressonância cerebral para tentar identificar o motivo do coma. Outros exames clínicos e neurológicos também foram realizados. De sexta-feira para cá o quadro neurológico segue inalterado. A alteração que conseguimos identificar na ressonância foi um quadro de inflamação da membrana que envolve o cérebro”, afirmou um dos profissionais presentes na coletiva.

Os médicos informaram que o momento é identificar o início das inflamações no corpo de Paulinha.”Temos em andamento um painel toxicológico, que são várias substâncias, que estão sendo investigadas. Tem biópsias de órgãos atingidos também em andamento e só com esses subsídios teremos ideias melhores de mudar ou não o tratamento. Não podemos só dar antídoto porque também é droga e pode ter consequências”, explicaram.

“Ela chegou em coma e continua em coma, um coma grave, profundo. A pergunta que fazemos aqui no dia a dia é quais as justificativas de uma pessoa estar na escala mais baixa que você pode ter em uma escala de coma”, explicou o Dr. Marcos Aurélio Alves, responsável pela parte neurológica, que continuou negando que alguma bactéria teria sido a causa da piora de Paulinha.

Sobre a possibilidade de sequela, os doutores cortaram prontamente a pergunta e revelaram o principal objetivo neste momento. “Hoje nosso interesse é mantê-la viva e não está sendo fácil. Não me sinto confortável para falar sobre a possibilidade de sequela em um paciente que à princípio nosso esforço está sendo destinado a mantê-la viva. Sequela vem mais à frente, se sobreviver. Nesse momento nosso compromisso é dar suporte para que ela passe dessa fase aguda, recupere a função renal”, pontuou.

 

Fonte: Gabriel Lima/Metrópoles

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