Xuxa processa deputada errada em ação por danos morais, diz colunista

Segundo Fábia Oliveira, Xuxa cita na mesma petição a deputada estadual do Rio de Janeiro, Rosana Félix, e a deputada federal Carla Zambelli

Xuxa Meneghel pode ter cometido um equívoco ao processar a deputada estadual Rosane Félix (PSD/RJ) por associá-la à pedofilia e à exploração infantil. De acordo com informações divulgadas por Fábia Oliveira, do portal Em Off, a loira pediu uma indenização de R$ 150 mil após a parlamentar criticar o livro Maya: Bebê Arco-Íris, escrito por Xuxa, sobre uma recém-nascida que tem duas mães. A defesa de Rosane, contudo, sustenta que houve erro da equipe de Xuxa ao redigir a petição.

Na ação, Xuxa alega que vem sofrendo uma repercussão negativa após Rosane dizer que “para ensinar o amor e o respeito ao próximo não precisa não precisa escrever livro LGBT”. “Isso se aprende com boas maneiras dentro de casa e na escola. Já não basta a pedofilia, a exploração sexual infantil e agora tem isso? Deixem nossas crianças em paz”, teria dito Rosane, de acordo com a petição de Xuxa.

A deputada, no entanto, argumenta que apesar de ter sido citada, a ação se destina à deputada federal Carlla Zambelli (PL/SP). “A ré (Rosane) está confusa, abalada e extremamente chocada, pois a quem este processo se destina? Uma vez que na qualificação como ré, presente está seu nome, Rosane Felix, que é deputada estadual no Rio de Janeiro pelo PSD, mas o trecho destacado nitidamente está escrito ‘deputada federal Carla Zambelli (PSL – SP)’”, argumentou a defesa de Rosane.

O advogado da deputada ainda repreendeu Xuxa e seus advogados pelo suposto equívoco. “Precisamos frisar o quanto é importante ter o mínimo de cuidado ao processar uma pessoa. A ré não publicou e nem compartilhou em suas redes sociais nenhum vídeo atacando a autora (Xuxa). Então, como pode a ré estar sendo processada por ato de terceiros, fato ao qual a autora nitidamente tem conhecimento, pois em sua inicial faz menção à deputada federal Carla Zambelli?”, questionou o corpo jurídico de Rosana.

 

Fonte: Ranyelle Andrade/Metrópoles

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