“Ninguém fez reggae melhor do que ele”, diz filho de Bob Marley
Na semana do Dia do Reggae, Stephen Marley conversou com o Metrópoles sobre a carreira e o novo projeto musical em tributo a Nina Simone
Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Reggae no Brasil — celebrado na última quarta-feira (11/5)—, por conta da data da morte de Bob Marley, o Metrópoles entrevistou Stephen Marley, um dos filhos do ícone ragga. Músico, ele leva a sonoridade jamaicana no sangue e trabalha como cantor e produtor musical.
Stephen falou sobre a data especial e mencionou a proximidade que tem com a obra de Bob, afirmando ter sido influenciado pela musicalidade paterna. “Podemos dizer que meu pai é meu mentor, meu capitão. Eu sou da escola musical de Bob Marley… e ninguém fez reggae melhor do que ele”, acredita.
Ela tocou no Brasil em três ocasiões: em 1988, no extinto Free Jazz Festival; em 1997, no Bourbon Street, para um público de 35 mil pessoas no Parque Ibirapuera; e uma terceira vez, em turnê pelo Rio de Janeiro e São Paulo, em 2000 Como cantor, Stephen Marley possui três álbuns lançados, sendo o mais recente de 2016. Em 2022, completou 50 anos de idade e fez parte da produção do projeto Celebrating Nina: A Reggae Tribute to Nina Simone. Com sete singles, a obra explora canções da cantora com a sonoridade do reggae. Dentre os intérpretes escolhidos está o nome de Cedella Marley, irmã de Stephen. Damian Marley, por sua vez, contribui na produção executiva do trabalho. Próximos, os irmãos buscam levar o popular nome da família adiante e contribuir com o legado de Bob Marley.
“Nós somos uma família musical, então trabalhar juntos é uma coisa natural. Minha família é meu maior trunfo, então vocês sempre vão ver isso refletido nos meus trabalhos”, considera.
A novidade, disponível nas plataformas digitais, conta com singles como Four Women, Misunderstood e Here Comes The Sun. Nomes como Queen Ifrica, Joss Stone e Melanie Fiona estão entre os intérpretes. Segundo o músico e produtor, a intenção foi homenagear a história de uma mulher forte, com um grande legado, como Nina Simone.
“Eu tentei escolher músicas que encaixariam com os artistas convidados e que também fossem ficar boas quando complementadas com as sonoridades do reggae. Foi muito divertido criar diferentes versões dessas músicas”, explica.
Fonte: Vinícius Veloso/Metrópoles