Bonner vai romper contrato de R$ 86 milhões com a Globo, diz colunista
Bonner vai romper contrato de R$ 86 milhões com a Globo, diz colunista
William Bonner já tem data para deixar a bancada do Jornal Nacional, na Rede Globo. Segundo o colunista Alessandro Lo Bianco, do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, o âncora já comunicou a emissora carioca que não pretende cumprir o contrato até o fim, e vai sair do noticiário no primeiro semestre de 2023. Bonner renovou seu compromisso com o canal dos irmãos Marinho em agosto de 2021. Na época, ainda de acordo com Lo Bianco, a empresa teria liberado uma bolada de R$ 86 milhões para manter o ex-marido de Fátima Bernardes no jornalístico até 2025.
Atualmente, William Bonner estaria ganhando cerca de R$ 1,8 milhão por mês, mais bônus que variam de R$ 300 a R$ 400 mil por publicidade de empresas que realizam ações no Jornal Nacional.
Mesmo com o contrato vigente, William Bonner teria procurado a direção e avisado que vai cumprir a cobertura da campanha eleitoral e os desdobramentos do primeiro semestre do próximo governo federal, mas afirmou não ter a intenção de ficar até o fim. Ele aguarda um acordo com a Globo para firmar a rescisão contratual.
William Bonner diz que parou de praticar corrida por medo de ataques Em rara entrevista concedida a Serginho Groisman, no ano passado, William Bonner já demonstrava cansaço com as restrições impostas por ser a cara do principal telejornal do país. O âncora do Jornal Nacional falou da sua rotina fora da redação e revelou se manter recluso por medo de possíveis ataques de espectadores “movidos pelo ódio e polarização”.
Questionado sobre quais seriam os seus hobbies, quando está de folga, Bonner revelou. “Me abasteço de arte. Filmes, séries, leitura…. quando meu filhos eram pequenos, eu acordava cedo para levá-los à escola e praticar corrida. Eles cresceram e eu mantive esse hábito, continuei acordando cedo para correr. Hoje me privo desse prazer, e não tenho satisfação de dizer que é por medo dessa polarização política que tomou conta do país, você sai e não sabe se vai sofrer agressões ou não. Então parei de correr”, explicou.
Fonte: Raquel Martins Ribeiro/Metrópoles