Anitta rompe o silêncio e fala sobre polêmica com gravadora
Artista brasileira falou sobre as exigências da gravadora e explicou a situação para os fãs nas redes sociais
Após a polêmica dos artistas e gravadoras estourar de vez nas redes sociais, Anitta também se viu envolvida na situação. Questionada por internautas sobre as exigências da gravadora internacional para qual trabalha, ela abriu o jogo. De acordo com a cantora, a gravadora passará a investir apenas em clipes que virem sucesso no TikTok. A fala repercutiu e ela decidiu elucidar a situação. “Estou vendo alguns comentários. Não acho que o TikTok tenha destruído o mercado fonográfico. Acho que abriu espaço para artistas independentes terem a oportunidade de crescer”, conta.
Em seguida, a artista brasileira disse que tudo é questão de adaptação. “Cabe aos artistas se adaptarem às novidades e às mudanças no mercado caso queriam se manter na crista da onda. O que não significa que acho inteligente por parte das companhias condicionarem seus planos de investimento apenas a isso”, explica.
A musa ainda ressaltou que admira o trabalho dos tiktokers e que acha que eles devem ser respeitados como profissionais. “Não é nada fácil ser bem-sucedido nesse segmento como os desavisados falam. E acho que eles são os comunicadores que entenderam a nova linguagem desse novo entretenimento e dominam muito bem”, continuou.
Por fim, Anitta deixou claro que não fez a live na intenção de reclamar da decisão de sua gravadora, mas que apenas respondeu às perguntas feitas pelos fãs: “É só porque meus fãs estavam questionando alguns movimentos no meu trabalho, e eu, como encaro eles como parte da equipe, queria que eles entendessem direitinho tudo que rola”.
Ed Sheeran, Halsey, Charli XCX e Florence foram outros artistas que manifestaram a sua indignação com o pedido das gravadoras para que fossem feitos vídeos para viralizar suas músicas no TikTok. Apesar do foco dos vídeos produzidos para a rede social ser ironizar as ordens, todos eles ultrapassaram a marca de um milhão de visualizações.
Fonte: Vinícius Veloso/Metrópoles