Sasha Meneghel aciona a Justiça e acusa empresa de pirâmide financeira

A Rental Coins, empresa de locação de criptomoedas de Curitiba, já responde por mais de 300 processos em todo o Brasil

A modelo Sasha Meneghel e o cantor João Figueiredo, marido da jovem, movem processo na Justiça contra a empresa Rental Coins. Ao captar investidores no Brasil, a firma de Curitiba (PR) oferece rendimentos fixos ao mês com a suposta locação de criptomoedas. A filha e o genro da apresentadora Xuxa Meneghel não conseguiram reaver o dinheiro investido e, por isso, ajuizaram a ação. De acordo com o documento obtido pelo Metrópoles, o casal busca reparação por danos materiais e morais, em decorrência de suposta fraude aplicada pelo grupo econômico, que teria se utilizado de uma “sofisticada cadeia de subterfúgios para constituir pirâmide financeira e aplicar golpe nos autores”, diz trecho.

Segundo o processo, acompanhado pelo juiz Erick Antônio Gomes da 14ª Vara Cível de Curitiba do Tribunal de Justiça do Paraná, o investimento inicial do casal teria sido de R$ 50 mil. Sasha e João ainda teriam feito outros dois contratos com o aporte de mais de R$ 1.267.000.

Abuso da fé religiosa

Sasha e o marido também acusam Davi Zocal dos Santos, agente de investimentos da Rental Coins, de “abuso da confiança e da fé religiosa”, já que eles se conheceram dentro da igreja cristã evangélica no qual o casal congrega. Após desenvolverem uma amizade, Zocal teria oferecido a oportunidade de os famosos investirem em criptomoedas e os apresentado o dono da empresa Francisley Valdevino da Silva.

Em entrevista em março, à TV Record, Francisley disse que desde o final do ano passado a empresa vem passando por uma reestruturação e auditoria e esse é o motivo dos problemas nos saques. O dono da companhia garantiu que todos irão receber o dinheiro de volta.

Nos últimos meses a Rental Coins responde na Justiça a, pelo menos, 300 processos em todo o Brasil. Em um caso recente, um dos autores conseguiu bloquear R$ 200 mil da empresa.

O Metrópoles não conseguiu contato com a empresa Rental Coins até a última atualização da reportagem, mas o espaço segue aberto a manifestações futuras.

 

Fonte: Raquel Martins Ribeiro/Metrópoles

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