Pacto Brutal: diretora decidiu fazer série após sonhar com Daniella
Tatiana Issa trabalhava com Raul Gazolla na época do assassinato de Daniella Perez e também tinha amigos em comum com a atriz
Diretora de Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez, Tatiana Issa trabalhava com Raul Gazolla, na novela Deus nos Acuda, na época em que a atriz foi morta. No dia 28 de dezembro de 1992, data que marca o dia do assassinato de Daniella, ela chegou a almoçar com o então marido de Daniella. “A gente gravou na Globo nesse dia. Almoçamos juntos e ele saiu. Aí mais tarde começou aquela loucura, de procurar por ela, não achar [o primeiro episódio da série mostra essa busca, já que Daniella saiu das gravações nos estúdios da Globo e não chegou ao local de ensaio de sua nova peça”, contou Issa em entrevista ao Universa, do UOL.
Issa chegou a ir ao enterro de Daniela, confortar as amigas, e nunca esqueceu o crime bárbaro cometido por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. “Eu sempre pensei nessa história. Sempre comentei com o Guto [Barra, sócio de Tatiana], que esse era um documentário que eu gostaria de fazer, que era uma história muito absurda. Mas sempre achávamos que alguém já estaria fazendo”, lembrou.
A decisão de fazer a série surgiu após um sonho de Issa com Daniella. “Resolvi falar com a Glória, mesmo achando que alguém já devia estar fazendo ou que já tivesse um documentário pronto para os 30 anos da morte dela. Mandei um email meia-noite e meia e disse: “Glória, você está fazendo algo, existe a ideia de fazer? Ou não quer fazer porque o assunto é muito delicado? Se for isso respeitarei, mas se você quiser estou disposta.”
Fonte: Ranyelle Andrade/Metrópoles