Relembre a trajetória da jornalista Glória Maria, morta aos 73 anos

Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, Glória Maria foi a primeira pessoa a entrar ao vivo no Jornal Nacional

Morreu nesta quinta-feira (2/2), a jornalista Glória Maria, aos 73 anos. Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, Glória foi a primeira pessoa a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou a era da alta definição da televisão brasileira.

Nascida no Rio de Janeiro (RJ), Glória se formou na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). Na TV Globo, onde consagrou sua carreira, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo.

A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”, contou Glória em entrevista ao O Globo.

Gloria acumula momentos marcantes na carreira, como a cobertura da guerra das Maldivas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998), como relembrou durante bate-papo com Ana Maria Braga, no Mais Você.

Suas entrevistas com celebridades também se tornaram históricas para o jornalismo brasileiro. Entre outros, conversou com Mick Jagger, dos Rolling Stones, e Michael Jackson, de quem recebeu um abraço.

Ao percorrer mais de 160 países a trabalho, a jornalista levou histórias de todo o mundo aos brasileiros. Um exemplo, que já é um clássico, é a viagem à Jamaica, em junho de 2016, que acabou gerando memes divertidos, que fizeram Gloria viralizar na web.

Na Globo, Glória Maria passou pelo Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio, integrou a equipe do Jornal Nacional, apresentou o Fantástico e o Globo Repórter.

Leticia Perdigão/Metrópoles

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