Sonia Abrão expõe diagnóstico de ansiedade: “Mais de um mês na cama”
Após críticas por comemorar a desistência de Gaga no BBB, Sonia Abrão revelou que tem propriedade para falar, já que tem ansiedade
Durante o programa A Tarde é Sua dessa quarta-feira (22/2), Sonia Abrão revelou que sofre com Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG). Após ser criticada por suas falas sobre Bruno Gaga, do BBB23, que sofre com a doença e acabou desistindo do reality global, a apresentadora do programa fez a confissão ao vivo. No dia da saída de Bruno, ela comemorou a desistência do ex-brother.
“Muita gente ficou enchendo o meu saquinho, que já está bem cheio para falar a verdade, com a história do Gaga. Nós estávamos discutindo toda aquela história sobre ansiedade e as pessoas disseram que eu não sabia o que era isso, que eu nunca havia passado por isso. Gente, eu não falo mesmo sobre a minha vida pessoal. Eu não gosto, pois a privacidade é minha”, começou Sonia Abrão.
Na sequência, Sonia falou, em rede nacional, sobre um problema que afeta a sua vida até hoje e contou que, por viver isso, tem propriedade para falar sobre o assunto: “Se tem uma pessoa que sofreu, durante muito tempo, de síndrome do pânico e com crises de ansiedade, algo que tenho até hoje, sou eu! Eu tenho o transtorno generalizado de ansiedade, mais conhecido como TAG. Então, eu sabia muito bem do que estava falando”.
A apresentadora deu mais detalhes sobre como é conviver com o transtorno: “Teve fase da minha vida que eu não conseguia nem sair da cama. Eu passei mais de um mês na cama, pois eu não tinha coragem de colocar os pés no chão. Eu saía de casa e achava que não iria conseguir pegar meu carro e dirigir até o trabalho, mas acabava conseguindo a duras penas”.
Sonia revelou ainda que apesar do transtorno estar sob controle, precisa se esforçar diariamente para não ter crises. “Gente, foi muito tempo de terapia, pois medicação eu nunca aceitei. Terapia eu fiz profundamente durante muitos anos. Você não se livra totalmente desse problema, mas você aprende a lidar com ele, a viver com ele. Você conhece os sintomas e acaba sabendo se virar nos trinta mesmo. Só quem realmente tem, sabe como isso se desenvolve… Quando eu comecei a falar sobre coisas, eu sabia o que estava falando, pois senti na minha própria pele e minha família junto”.
Letícia Perdigão/Metrópoles