Rita Lee sofreu com crises de pânico durante tratamento contra o câncer

Além dos efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia, cantora narra ter lidado com fortes crises de pânico após o diagnóstico

Em sua nova biografia, que chega nesta segunda-feira (22/5) às livrarias e e-commerces pela Globo Livros, Rita Lee revela que para além do câncer de pulmão, descoberto em 2021, precisou lidar com fortes crises de pânico durante o tratamento. O primeiro colapso narrado por ela no livro ocorreu ainda no hospital, quando Rita ficou internada para fazer os primeiros exames e ser observada pela equipe médica.

“Bateu uma crise forte de pânico. Dizem que fiz uma cena digna de One Flew Over The Cuchoo’s Nest. Minha cabeça pirava de cinco em cinco minutos porque era um entra e sai de médicos, enfermeiras, nutricionistas, fisioterapeutas, faxineiras… todos me fazendo perguntas as quais eu respondia, aflita, que só queria voltar para minha casa”, narra Rita Lee.

As crises, agravadas pelo medo de Rita Lee da quimioterapia, passaram a ficar mais amenas após tratamento com um psiquiatra que substituiu tarjas pretas por “remédios mais modernos e não viciantes”. “Minha família encontrou um psiquiatra que me pareceu sensível e não invasivo. Falava baixo, era bem jovem e não tinha nada contra a minha epiritualidade”.

“Demorou um pouco pra eu perceber que as crises, a ansiedade e a depressão deram lugar à calmaria, e nessas, ao pressentir uma noia invadindo a cabeça que me fazia tremer e hiperventilar , eu conseguia com muito custo lembrar de controlar a respiração e daí não tinha jeito, precisava tomar um benzodiazepínico”, escreve Rita Lee.

“Às vezes dava certo, mas o pânico invadia sem aviso, parecendo destruir meus neurônios, já tão assustados pelas idas e vindas do hospital”, completa.

 

Fonte: Ranyelle Andrade/Metrópoles

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