Cecília Flesch é demitida da Globo após falar mal do canal em podcast
A Globo anunciou a demissão de Cecília Flesch nesta terça (13/6). Ela estava no canal há 17 anos e apresentava o Em Ponto, da GloboNews
A jornalista Cecília Flesch foi demitida do Grupo Globo após 17 anos no canal. O fim do contrato acontece após a agora ex-apresentadora do Em Ponto, jornalístico da GloboNews, falar mal da emissora durante participação em um podcast e ser suspensa do programa. A informação foi dada pelo TV Pop e confirmada pelo Metrópoles.
Em nota enviada ao Metrópoles, a emissora afirma que Cecilia foi demitida nesta terça-feira (13/6) e será substituída por Mônica Waldvogel e Tiago Eltz no Em Ponto.
Leia a nota completa:
“Após 17 anos de frutífera colaboração, Cecilia Flesch deixou hoje de fazer parte dos quadros da GloboNews. Em reunião com ela no Rio na tarde de hoje, a direção do canal pôde agradecer a ela pelos anos de dedicação. O ‘Em Ponto’ terá como apresentadores Mônica Waldvogel e Tiago Eltz, com estreia prevista para os próximos dias. Até lá, o telejornal será apresentado interinamente por Bete Pacheco.”
Após a nota enviada pela Globo, Cecília publicou em seus Stories do Instagram: “Prometo que depois venho aqui e falo, ok? MUUUUUITO OBRIGADA por toda a enxurrada de carinho dos amigos virtuais e não virtuais. Estou BEM. Mesmo.”
Entenda a confusão
A apresentadora Cecília Flesch ficou em maus lençóis na Globo após falar mal da emissora e do programa jornalístico durante uma entrevista. Ao podcast É Noia Minha?, que foi ao ar em 27 de abril, Cecília diz que a GloboNews “está um saco” e revelou o apelido que ela e outros colegas deram ao canal.
“[A GloboNews] Tá um saco. Só tem política e economia, economia e política, política e economia”, disse ela, afirmando chamar a emissora de “RivoNews”.
Mais cedo, fontes disseram ao colunista Lucas Pasin, do UOL: “Teve uma mega reunião e acharam que a situação dela é insustentável. Chamaram ela para uma reunião hoje no Rio e vão decidir. Na direção, é unânime que a situação dela é insustentável e que não tem como ela seguir no Em Ponto.”
Fonte: Juliana Barbosa/Metrópoles