Palmeiras bate o Coritiba e estanca crise após 37 dias sem vencer
A fragilidade do Coritiba ajudou a equipe palmeirense a sair de campo com o placar favorável de 2 x 0, após 37 dias sem vitórias
37 dias. Esse foi o tempo que o Palmeiras demorou para se reencontrar com a vitória. Neste domingo (22/10), no Couto Pereira, a fragilidade do Coritiba ajudou a equipe palmeirense a estancar a crise e sair de campo com o placar favorável de 2 x 0.
Gustavo Gómez e Piquerez marcaram os gols do triunfo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na luta por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores, o Palmeiras precisava vencer, jogando bem ou mal. A segunda opção prevaleceu, mas a comissão técnica foi capaz de preservar a meta e fortalecer a defesa.
A missão agora é que a retomada de confiança seja constante para conseguir encarar o rival São Paulo, na próxima quarta-feira (25/10), às 20h, no Allianz Parque.
A pressão inicial do Coritiba deu lugar a um domínio do Palmeiras. Com mais paciência do que nos últimos jogos, o time paulista rodava bastante a bola, explorando as pontas a fim de encontrar espaços na zaga mandante.
Mas foi na bola parada que o placar foi inaugurado. O zagueiro Gustavo Gómez voltou a aparecer pelo alto, cabeceou após escanteio de Veiga e fez o primeiro, aos 33 minutos.
Mesmo com o gol, o Palmeiras aparentou estar sem confiança. A bola queimava no pé nos atletas, cujo medo de errar se sobrepunha à ânsia de marcar mais gols.
Quando o jogo se encaminhava para o fim no primeiro tempo, Piquerez mostrou que está com a pontaria em dia. Em rebote, após cobrança de escanteio, o uruguaio emendou um chute de primeira para o fundo da rede, aos 48.
No retorno do intervalo, o Coritiba repetiu o roteiro do primeiro tempo, pressionando, sendo mais incisivo, mas sem de fato furar a defesa palmeirense. Os visitantes, por sua vez, não conseguiram aproveitar os contragolpes e desperdiçaram chances ainda na criação dos lances, com erros de passes simples.
A partida ficou morna, sem nenhuma importante ação dos goleiros, instigando os treinadores a fazerem alterações. Os dois lados optaram por mexer em seus ataques a fim de resolver um problema em comum: a falta de finalizações. A dificuldade, porém, não foi sanada e o placar continuou inalterado até o apito final.
Reportagem: Estadão Conteúdo
Foto: Cesar Greco/Palmeiras