“Documentário mostra que ralamos muito”, diz Barões da Pisadinha
Já disponível no YouTube, produção mostra a origem do grupo de forró antes do sucesso
Quem nunca se animou embalado pelo ritmo do piseiro dos Barões da Pisadinha? O sucesso do duo formado por Felipe e Rodrigo Barão chegou até a Amazon, que lançou na terça-feira (29/6), um mini-documentário sobre os primeiros anos de carreira de uma das bandas mais estouradas do Brasil.
Da Roça para a Cidade mostra a origem do grupo, desde quando Felipe e Rodrigo se conheceram em Heliópolis, no interior da Bahia, até o sucesso. “É uma forma de mostrar para o público que o Barões da Pisadinha não é só o que está em cima do palco. A gente queria mostrar a nossa realidade, mostrar como a gente vive, que é do mesmo jeito que era antes, porque até hoje moramos no interior da Bahia, mantemos contato com todo mundo ainda”, disse Felipe, em entrevista ao Metrópoles.
Durante a conversa, o tecladista exaltou o momento vivido pelo Barões da Pisadinha. “A gente fica muito emocionado quando falam da carreira do Barões, porque muitos imaginam que começamos durante a pandemia, mas a banda já existe há quase oito anos. Eu e o Rodrigo ralamos muito até chegar aqui”, disse.
“A gente tocava em barzinho para ganhar um cachê de R$200 para pagar uma conta de luz ou de água e botar um alimento de casa. E a gente fica emocionado vendo essa repercussão toda, vendo esse crescimento todo que a gente nunca imaginou chegar”, contou Felipe.
Após a explosão do Barões, que emplacou hits como Recairei, Basta Você Me Ligar e Tá Rocheda, uma nova leva de artistas de forró também emplacaram no Brasil, como Tarcísio do Acordeon, Zé Vaqueiro, Nathan, entre outros. Para Felipe, o momento é de grande representatividade para a música nordestina.
“Hoje abriram muitas portas, o forró está muito democrático. Antes você não subia em um palco só com um teclado para tocar, hoje somos respeitados. Se fizer um hit que agrada a galera, o artista já é reconhecido como um grande artista. Pena é que muitos que estouraram na pandemia ainda não tiveram como mostrar seus trabalhos em shows, mas o momento é muito bom”, finalizou Felipe.
Fonte: Guilherme Simmer/Metrópoles