Meio milhão de pessoas: MON registrou o maior público da história em 2023
O Museu Oscar Niemeyer registrou um número recorde de visitantes em 2023, com 503.588 visitantes, o maior desde a sua inauguração
O Museu Oscar Niemeyer registrou um número recorde de visitantes em 2023, com 503.588 visitantes, o maior desde a sua inauguração, no começo do século. Houve um aumento de 24% no número total de público registrado em 2022, que havia sido o maior até então (405.645 pessoas).
Do total de 2023, aproximadamente 70% (mais de 347 mil ingressos) usufruíram da política de gratuidade do museu — que inclui grupos como crianças até 12 anos, pessoas com mais de 60, várias categorias profissionais, além das quartas-feiras, com ingressos sempre gratuitos a todos os públicos.
“Um dos motivos de conquistarmos este público recorde é a ampla política de gratuidade do MON”, afirma a diretora Juliana Vosnika. “A quarta gratuita é um oferecimento do Governo do Estado do Paraná, o que faz com que o MON se torne um local cada vez mais democrático e acessível”.
“Este recorde histórico de público no Museu Oscar Niemeyer é um reflexo direto de um programa museológico múltiplo, plural, atento às tendências artísticas”, complementa a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.
Segundo ela, há uma perfeita união entre a valorização da arte paranaense, da arte brasileira e da arte internacional. “Os números são resultados de muito trabalho das equipes do MON, da Secretaria da Cultura e do Governo do Paraná, comandado pelo governador Ratinho Junior. Em 2024, nossa missão será levar arte e cultura para um grupo ainda maior de pessoas", diz.
Ela lembra que a última pesquisa Cultura nas Capitais, realizada pelo JLeiva Cultura & Esporte e pelo Datafolha, apontou Curitiba como a capital brasileira onde a população mais visita museus.
PROGRAMAÇÃO – Entre outras realizações que levaram a este resultado do MON estão as 12 exposições inauguradas em 2023, sendo uma itinerante. Foram elas: “MON sem Paredes”; “Pintura Vingada”, de Delson Uchôa; “Tela”, de Leila Pugnaloni; “Buraco no Céu”, de Túlio Pinto; “Serguei Eisenstein e o Mundo”; “África: Diálogos com o Contemporâneo”; “Perpétuo Movimento”, de Norma Grinberg; “Sonoridades de Bispo do Rosário”; “Ásia: a Mão do Povo” (em Cascavel); “O Feminino na Obra de Victor Brecheret” e “Mario Rubinski – O Espaço Imantado”, além de “Extravagâncias”, de Joana Vasconcelos.
Um dos destaques do ano foram as ações educativas. De janeiro a dezembro, o MON registrou mais de 47 mil pessoas atendidas. Uma novidade foi o início do programa MON Primeiros Passos, que oferece oficinas artísticas para o público de 1 a 2 anos. São dinâmicas, oficinas e atividades sensoriais nas exposições em cartaz. Esse programa mensal teve imensa aceitação do público, com sessões sempre lotadas.
Crianças e adolescentes também foram contemplados com oficinas artísticas dirigidas, com ótima aceitação. O programa faz parte do amplo projeto de inclusão MON Para Todos, que, entre outros, contempla o público autista com Sala de Acomodação Sensorial e ferramentas como Cordão de Girassóis, Narrativa Visual e Mapa Sensorial.
Fonte: AEN