Raul Gazolla diz que série de Daniella Perez causou morte de De Pádua

A série Pacto Brutal, da HBO Max, trouxe luz ao assassinato de Daniella Perez por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, em 1992

Raul Gazolla voltou a falar sobre o assassinato de Daniella Pérez por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz no podcast Ticaracaticast. Ao lado de Alexandre Frota, o ator falou que a série Pacto Brutal, da HBO Max, foi uma condenação à morte do assassino, que morreu no ano passado, vítima de infarto.

“O documentário foi uma lavada de alma da Glória, minha e de todas as pessoas que participaram da produção e que viveram aquela época. Sou a favor da pena de morte. Vou te dizer que o assassino foi condenado a pena de morte porque esse documentário levou muita pressão a ele”, disse.

Na sequência, Gazolla relembrou que De Pádua virou pastor em Minas Gerais. “Ele ficou 30 anos sendo pastor de uma igreja em Minas Gerais, vivendo como se fosse um rei. Dando conselhos de amor e casal, como se fosse Deus. Quando o pessoal viu o documentário, começaram a perguntar: ‘Escuta, você matou uma menina com 18 facadas?'”, declarou.

O ator ainda afirmou que o assassino de Daniella Perez foi à mídia para reclamar que não foi ouvido e até ameaçou processar os autores da produção. “Ele foi para imprensa reclamar que ninguém perguntou nada a ele. Claro, porque todas as versões que ele deu foram mentirosas. A única versão real e provada foi colocada no documentário, que se baseou no julgamento”, relatou.

Raul Gazolla disse que a Guilherme de Pádua teve sua vida ceifada. “Ele morreu com 53 anos por causa de um infarto fulminante. Para mim, ele perdeu uns 30 anos de vida porque a gente vive mais ou menos até uns 80 anos. Foi ceifado. Vida que segue”, encerrou.

Morte de Guilherme de Pádua

Em 6 de novembro de 2022, o ex-ator Guilherme de Pádua morreu aos 53 anos. Ele sofreu um infarto fulminante.

A informação foi divulgada em uma live pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, onde o ex-ator se tornou pastor anos depois de executar friamente a atriz Daniella Perez, em 1992. Pádua foi condenado pelo crime bárbaro, que chocou o país, e ficou preso seis anos e nove meses.

 

Fonte: Gabriel Lima/Metrópoles

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