Na onda de The Chosen, Martin Scorsese assume série de santos cristãos

Ao todo são oito santos cristãos que terão suas histórias dramatizadas em série, incluindo Joana d’Arc e São João Batista

O premiado cineasta Martin Scorsese vai assumir o comando de uma série documental sobre santos cristãos, prevista para estrear em novembro deste ano. A informação é do colunista Amaury Jr.

A iniciativa da produção é da Fox Nation que, segundo o colunista, vem tentando se tornar uma espécie de Netflix para públicos conservadores. Ao todo, oito santos terão suas histórias dramatizadas, incluindo Joana d’Arc e São João Batista.

A série promete acompanhar o sucesso de The Chosen, produção cristã com mais de 700 milhões de views ao redor do mundo. No Brasil, a produção estrelada por Jonatham Roumie acaba de conquistar um feito inédito para o gênero: todos os episódios da quarta temporada vão chegar primeiro nos cinemas. Agora, estão em cartaz os capítulo 1 e 2 em mais de 800 salas de exibição.

Martin Scorsese conquistou dois prêmios no New York Film Critics Awards e um Globo de Ouro com Assassino da Lua das Flores e agora já sabe qual será seu próximo passo profissional. Antes mesmo das indicações ao Oscar, o diretor se prepara para fazer um filme sobre Jesus.

A produção será inspirada no livro A Vida de Jesus (A Life of Jesus, no original), de Shūsaku Endō, e vai falar sobre os ensinamentos do profeta cristão. A informação foi confirmada pelo diretor ao LA Times.

“Respondi ao apelo do Papa [Francisco] aos artistas da única maneira que conheço: imaginando e escrevendo um roteiro para um filme sobre Jesus”, afirmou Scorsese.

Diferente dos tradicionais filmes bíblicos, o longa será ambientado principalmente nos dias atuais e deve ter cerca de 80 minutos. O roteiro foi finalizado em parceria com Kent Jones e tem o objetivo de tornar a produção atemporal.

Vale lembrar que Martin Scorsese dirigiu A Última Tentação de Cristo, de 1988, onde também atuou como Isaiah. No longa, Jesus passa um período no deserto até se reconhecer como filho de Deus, é crucificado e tentado a imaginar como seria a vida dele como uma pessoa comum.

 

Fonte: Raquel Martins Ribeiro/Metrópoles

Comentários