Samuel Rosa rebate comparações com o Skank: “Queriam o quê?”

Após o lançamento do primeiro single solo, Segue o Jogo, Samuel Rosa se prepara para divulgar o primeiro álbum após o fim do Skank

Samuel Rosa lançou a música Segue o Jogo no último dia 7 e começou de vez a carreira solo, na qual trabalha após o fim do grupo Skank, que embalou brasileiros por mais de 30 anos. Prestes a lançar o disco Rosa, que tem estreia prevista para o próximo dia 27, o artista conversou com o Metrópoles sobre a nova fase.

“Eu me preparei muito para esse momento. Essa banda toca comigo desde que o Skank existia, se não fosse isso, eu acho que não encararia [um público de] 70 mil pessoas com tranquilidade. Nesse aspecto estou muito empolgado”, garantiu em conversa durante o João Rock, festival que ocorreu em Ribeirão Preto, em São Paulo, em 8 de junho.

O cantor garantiu ainda que a banda está preparada e que se surpreendeu com o trabalho feito para o primeiro disco solo. Ele destacou também que há um aumento da intimidade ao compor e gravar em estúdio e expressou confiança de que a turnê correrá bem. “Acho que vai nessa mesma pegada, fluida.”

Samuel Rosa explica ainda que vai trazer suas novas músicas aos poucos para as apresentações, onde ainda predominam os sucessos do Skank. Além disso, ele garante que agora pode ousar mais.

“Agora vou trazer as músicas novas para o show e é incrível, mas também tem essa possibilidade de incluir músicas que gravei com outros artistas e não cantava. Me sinto privilegiado. Não sou o único a passar por isso, mas é uma sensação da qual não me canso.”

Samuel também conta que recebeu comentários comparativos após o lançamento de sua primeira música solo. “Vi gente falando ‘Ah, mas essa música do Samuel remete ao Skank’. Queriam que remetesse a o que? Ao Camisa de Vênus? Ao Rappa? Acho que o Skank não foi uma banda que cristalizou em um som só, existia uma inquietação, uma vontade de fazer tudo. Então meu novo disco é um pouco assim, tem reggae, tem bossa…”, avalia.

O artista destacou ainda que Segue o Jogo reforça um pouco o momento de recomeço no qual se encontra e que a música é um pouco autobiográfica. No entanto, também ressalta que se inspirou em términos de relações amorosas, trabalhistas e de amizades. “Elas são traumáticas, mas corriqueiras”, destaca.

 

Fonte: Beatriz Queiroz/Metrópoles

Comentários