Veja por que filme sobre Suzane von Richthofen saiu do cinema e foi para o streaming

A Amazon Prime Video afirmou que não passa detalhes da negociação. O Metrópoles apurou que lançamento internacional é um dos motivos

Desde que foram anunciados, os dois filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, com as históries de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos, tem causado polêmica. Nesta quinta-feira (19/8), uma novidade pegou de surpresa o público: a produção, inicialmente, prevista para os cinemas sairá no streaming, no dia 24 de setembro.

O Metrópoles entrou em contato com a assessoria do Amazon Prime Video para saber o que tinha motivado a decisão. A informação foi de que o streaming comprou os direitos do longa e que os detalhes da negociação não seriam divulgados.

“A empresa não divulga nenhum detalhe a respeito de negociações das produções”, diz o comunicado.

Lançamentos no cinema

Pensado incialmente para estrear em 2020 nos cinemas, A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais teriam exibições simultâneas. No entanto, a pandemia de Covid-19 causou adiamento do longa, que agora chegou ao streaming.

Além da questão sanitária, o Metrópoles apurou que a possibilidade de se exibir internacionalmente a produção é um dos atrativos do streaming. O Amazon Prime Video anunciou que os longas serão lançados em 240 países e territórios, nos quais o serviço está disponível.

Ainda em 2020, o Amazon Prime Video lançou, de uma só vez, quatro filmes nacionais, em um momento no qual os cinemas estavam fechados. Assim, entraram no catálogo da plataforma os seguintes títulos: A Gruta, No Gogó do Paulinho, Carlinhos e Carlão e Os Espetaculares.

Os filmes

Cada longa tem aproximadamente 80 minutos de duração e conta um ponto de vista diferente da história do casal de namorados Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos. Os roteiros têm como base informações contidas nos autos do processo que terminou com a condenação dos dois pela morte dos pais de Suzane.

Em 2002, Suzane e Daniel chocaram o Brasil quando se declararam culpados pelo brutal assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen. Ao longo dos filmes são apresentados o caso e possíveis motivos do casal para cometer essa atrocidade. Um drama de crime real sobre um dos casos de assassinato mais brutais do país. Lançados simultaneamente, os dois filmes mostram os pontos de vista de cada um: A Menina Que Matou os Pais é inspirado no depoimento de Daniel, e O Menino Que Matou Meus Pais baseia-se no de Suzane.

Com direção de Mauricio Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes, os filmes são estrelados por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Kauan Ceglio, Leonardo Medeiros, Vera Zimmermann, Augusto Madeira, Debora Duboc, Marcelo Várzea, Fernanda Viacava, Gabi Lopes e Taiguara Nazareth. A produção é da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms. O produtor executivo é o Marcelo Braga, que também assina a produção dos filmes junto com Gabriel Gurman, Ricardo Constianovsky, Silvia Cruz e Tomas Darcyl.

 

Fonte: Ranyelle Andrade,Luiz Prisco/Metrópoles

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