Luciano Huck diz que vai atualizar Domingão: “O mundo está mudando”

Apresentador afirmou em comunicado à imprensa que mudanças na Globo marcam o início de um novo ciclo em sua vida

Em comunicado enviado pela Globo à imprensa nesta quinta-feira (2/9), Luciano Huck reconheceu a relevância do trabalho de Faustão à frente do Domingão e afirmou que pretende atualizar o programa da Globo. “O meu papel é seguir essa trilha de sucesso, mas ‘atualizando o software’, porque o mundo está mudando, e isso é necessário”, disse o apresentador.

Para assumir o lugar do veterano, Huck precisou deixar o Caldeirão após 21 anos. A partir deste sábado, a atração será comandado por Marcos Mion.

“Eu acho que a vida é feita em ciclos. Então, você precisa ter a sabedoria de abrir, de ver e de encerrar os ciclos com o melhor que você pode dar em cada um deles. O ciclo do Caldeirão foi de 21 anos muito bem vividos, que não voltam, mas que estão guardados na memória e cumpriram um capítulo na história da televisão de um jeito muito potente e afetivo para mim”, relembrou.

“Agora, inicio um novo ciclo. Acho que há uma certa simbologia em começar um novo ciclo profissional aos 50 anos e em um momento em que o país precisa colar os cacos depois de um ano tão difícil. Poder ter a força da televisão aberta, acho que é um privilégio e um momento para ser levado a sério. Momento de muito trabalho, de muita criatividade e de muita conexão com a realidade”, avaliou o funcionário da Globo.

Apesar de Fausto Silva não ter tido a chance de se despedir dos fãs na emissora, já que foi dispensado após uma licença médica, Huck reconheceu a importância do apresentador para televisão brasileira e disse se inspirar nele.

“O domingo é um dia sagrado para as famílias. É o dia em que todos se reúnem na frente da televisão. A gente precisa reverenciar quem veio antes de nós neste horário [de domingo]. Dos Trapalhões ao Silvio Santos, mas especialmente o Fausto Silva. Além de um amigo, ele sempre foi uma referência e uma inspiração”, elogiou o comunicador.

 

Fonte: Ranyelle Andrade/Metrópoles

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