Luciano Szafir desabafa sobre cicatrizes pós-Covid: “Vaidade é estar vivo”

O ator ficou entre a vida e a morte por conta das complicações da doença, e conta que enxerga as marcas da internação como "troféus"

Após um longo período de luta contra a Covid-19, Luciano Szafir ainda está se adaptando às marcas deixadas pela doença. Além das cicatrizes, que ainda assustam os filhos, ele também está usando uma bolsa de colostomia até realizar a cirurgia de reconstrução intestinal.

Todo o processo também foi duro para a família. Ele conta que os filhos ainda não lidam bem com as cicatrizes que agora possui após o período hospitalizado.

“Minha mulher segurou uma bronca absurda, e os distraía em meio ao caos. Acho que o mais velho tinha uma percepção de que era grave. E eles estão se acostumando a ver minhas cicatrizes agora. Se estou sem camisa, pedem para eu me vestir”, disse em entrevista ao jornal Extra neste domingo (19/9).

Questionado sobre os sinais da doença no corpo, ele conta que aprendeu a enxergar a beleza sob uma nova perspectiva.

“Minha vaidade hoje é estar vivo. Se vou ter um buraco ou barriga flácida, não estou nem aí. Não quero ser aquele tiozão que faz loucuras nem comparar meu físico com o que tinha aos 25 anos. Já tive a sorte de ter um corpo bonito, ter aquele tanquinho. Hoje, tenho uma máquina de lavar (risos) e tudo bem”, afirmou.

Sequelas

Enquanto esteve sob cuidados médicos, Luciano Szafir chegou a ser intubado e passou por procedimentos invasivos, como uma cirurgia abdominal, além de receber transfusão de sangue. Depois que deixou a UTI, o ator continuou internado e realizou fisioterapia motora e respiratória no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro.

Em entrevista à jornalista Leda Nagle, o artista revelou ter perdido 22 kg por conta da doença. “Eu tive 50% [do pulmão] comprometido, talvez um pouco mais. Eu não conseguia dar três passos”, lembra.

Os sinais da internação, no entanto, são símbolos da vitória na visão do ator. Depois de ficar entre a vida e a morte, ele está ressignificando o processo.

“É que os cortes viraram um troféu para mim, mas para eles é feio. Sem contar que eu, que sempre fui grandão, não tenho tido tanta força pra brincar com eles. E Mikael e David sentem, claro”, explicou.

 

Fonte: Ana Flávia Castro/Metrópoles

Comentários

Mais Notícias |

Publicidade
Aplicativos