Diretor de novo 007 é acusado de demitir atriz por não fazer topless

Raeden Greer afirma que foi demitida de True Detective após se negar a fazer o topless exigido por Cary Joji Fukunaga

Cary Joji Fukunaga (foto em destaque), diretor do filme 007: Sem Tempo para Morrer, foi acusado de demitir a atriz Raeden Greer na primeira temporada de True Detective por não fazer topless em uma cena.

Em entrevista ao portal Daily Beast, a atriz de 33 anos afirmou que Fukunaga pediu para que ela fizesse toplss em uma cena da série, apesar da realização de nudez não estar incluída em seu contrato.

De acordo com a atriz, que fez a declaração logo após Joji defender as mulheres da franquia de James Bond, foi repetido uma série de vezes que sua personagem não precisaria tirar a roupa. Ela interpretava a stripper Kelsey Burgess na trama.

“Foi desanimador. Me senti mal”, afirmou a atriz, que tinha 24 anos à época. “Você não pode simplesmente tratar as pessoas como se elas fossem um par de seios, isso dói muito”, completou.

Raeden pontuou que conferiu mais de uma vez no roteiro da cena em questão se Kelsey precisaria tirar a roupa. Ao chegar no dia da gravação, ela notou que seu guarda-roupa contava apenas com um conjunto de folhas e uma tanga fina.

A atriz disse que, após protestar com o diretor, Fukunaga alegou que ela precisaria fazer topless já que “todas as atrizes da série fazem topless em algum momento”. Por sua personagem ser uma stripper, ela também precisaria fazê-lo.

“Ele estava tentando de diferentes maneiras me convencer de que não era grande coisa. Seria de muito bom gosto ou apenas insignificante no fundo. Eu estava tipo: ‘Bem, se é tão insignificante, por que ele insiste tanto que eu tenho que fazer isso'”, continuou.

Após se recusar a tirar a roupa, Raeden foi demitida de True Detective por outro produtor. O papel de Kelsey Burgess foi diminuído no roteiro e uma atriz coadjuvante recebeu a “missão” de fazer o topless na cena exigido pelo cineasta.

“Foi extremamente horrível. Saber quão pouco eu importava e quão pouco tudo o que eu trazia para a mesa significava para eles. Era como se eu fosse completamente descartável e até mesmo alguém que nunca atuou antes pudesse fazer isso. Foi humilhante e fez sentir-me um lixo”, finalizou.

 

Fonte: Juliana Barbosa/Metrópoles

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