Crítica: Eduardo e Mônica renova olhares para música de Renato Russo
Protagonizado por Gabriel Leone e Alice Braga, o longa estreia nesta quinta-feira (20/1) e promete emocionar os telespectadores
Sucesso nacional, a música Eduardo e Mônica, autoria de Renato Russo, ganhou um filme que estreia nesta quinta-feira (20/1). Com direção de René Sampaio e protagonizado por Alice Braga e Gabriel Leone, o longa é fiel a canção e representa com destreza o que todo fã de Legião Urbana já conhece. No quesito adaptação, René Sampaio não deixou a desejar quando representou as principais características do casal: carrancuda, Mônica é médica, gosta de Bauhaus e fala alemão. Enquanto isso, o jovem Eduardo, de 16 anos, ainda faz vestibular e joga futebol de botão com seu avô. Claro que, como acontece em adaptações de livros para filmes, Eduardo e Mônica também precisou sofrer alterações. O longa deixa em aberto formas diferentes de encarar a música de Renato Russo, principalmente quanto a trajetória de Mônica.
Algo que não pode passar despercebido na produção é a atuação de Leone e Alice Braga. Os atores encarnam os personagens e criam uma história de amor que não serve apenas para os fãs de Legião Urbana, mas para todos aqueles que gostam de um belo e inusitado romance entre um jovem que ainda tem muito para conhecer e uma mulher que precisa entender como viver sua vida. Além disso, diferentemente de Faroeste Caboclo, também produção de René Sampaio, Eduardo e Mônica é direto e conciso, e não deixa espaço para dúvidas de “queria que esse trecho da música estivesse no filme”.
É importante frisar que os moradores de Brasília se sentirão representados: clássicos da cidade, como o Congresso Nacional e o Teatro Nacional, são apresentados no filme de ângulos diferentes e de uma época que causa saudade em qualquer morador da capital federal. É válido lembrar que o filme se passa na década de 1980, assim como a música de Renato Russo. Eduardo e Mônica é um filme para assistir com a família, para levar seu Eduardo e sua Mônica e se deliciar com a história de amor de um casal tão inusitado. René Sampaio, inclusive, adiantou ao Metrópoles que estuda mais um filme baseado em uma canção de Russo, para encerrar a trilogia.
Avaliação: Excelente
Fonte: Juliana Barbosa/Metrópoles
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