Planeta dos Macacos: O Reinado renova mais uma vez a franquia

Com muita ação, Planeta dos Macacos: O Reinado estreia um novo mundo da saga, que se passa 300 anos depois da morte de César

O Planeta dos Macacos, sete anos depois do último lançamento, volta aos cinemas com a renovação da franquia. Dirigido por Wes Ball, O Reinado se passa 300 anos depois da morte de César, líder na trilogia finalizada por Matt Reeves, e traz novos personagens, mas sem esquecer da origem da produção.

Este novo filme se passa muitas gerações após a morte César. E, à medida que um novo líder símio tirânico constrói o seu império, um jovem macaco inicia uma jornada angustiante que o levará a questionar tudo o que sabia sobre o passado e a fazer escolhas que definirão um novo futuro.

Por conta dessa renovação, se você está esperando os personagens antigos da trilogia, como o próprio César, pode esquecer. Aqui, Ball se prontifica a apresentar novos protagonistas, como o jovem macaco Noa e a humana Mae, e deixa o antigo, no que tange ao “elenco”, para trás.

Se os episódios anteriores focam na ciência, o novo traz um pouco do que entendemos por religião. Isso porque César se tornou um messias e as comunidades de macacos seguem os seus ensinamentos. Entretanto, como acontece em nosso mundo real, muitas vertentes contam com interpretações e doutrinas diferentes.

Inspiração em Avatar

O Reinado aproveitou para se atualizar em relação às tecnologias e se aproveitou dos mesmos efeitos utilizados por James Cameron em Avatar, que consiste em humanos utilizando um macacão com alguns pontinhos para que os detalhes possam ser feitos com ainda mais perfeição.

Neste quesito, a obra de Wes Ball está impecável. Os macacos ganharam expressões muito bem definidas e estão mais realistas, mas, claro, sem deixar aquele quê de fantasia para trás. Os efeitos visuais deixam os espectadores com uma experiência visual completa e agradável, assim como a fotografia.

Quando o assunto são atuações, o ponto já citado das expressões dos macacos se sobressaem, assim como a atuação de Freya Allan, a Princesa Cirilla de Cintra, de The Witcher, da Netflix. A atuação da jovem é impecável e ela estrela a produção de maneira singular. É a única humana que conta com um papel de destaque.

O longa tem partes um pouco arrastadas por mostrar um mundo novo e quem serão os protagonistas de O Planeta dos Macacos daqui para frente – o que gera uma certa previsibilidade em alguns momentos. São escorregões que não atrapalham a sequência.

Se você gosta de ação, esse filme é para você. As cenas de impacto, aliadas às trilhas sonoras, deixam a experiência ainda mais divertida. Você é um fã do universo Planeta dos Macacos? Então, esse filme é para você!

 

Fonte: Gabriel Lima/Metrópoles

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