INICIADA RECUPERAÇÃO DA PONTE PÊNSILEM RIBEIRÃO CLARO

A licitação para recuperar a ponte foi uma verdadeira força-tarefa de ambos os estados (Paraná e São Paulo)

Iniciou nesta semana a tão esperada recuperação de um dos principais cartões postais de Ribeirão Claro, a Ponte Pênsil Alves Lima, sobre o Rio Paranapanema. O ponto turístico, tombado como patrimônio histórico, foi alvo de um incêndio criminoso que interrompeu parcialmente a sua utilização há mais de dois anos.

A licitação para recuperar a ponte foi uma verdadeira força-tarefa de ambos os estados (Paraná e São Paulo). O prefeito João Carlos Bonato esteve por diversas vezes junto ao deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli e o deputado federal Pedro Lupion na tentativa de acelerar o processo de reconstrução da ponte.

Foram abertas duas licitações pelo Governo do Paraná, mas ambas declaradas desertas por não haver interessados, foram aproximadamente 700 dias de tramitação. A busca pela recuperação da ponte também continuava, pelo Governo de São Paulo, que finalmente foi licitada pelo valor de quase R$ 6 milhões.

Os materiais, todo madeiramento e as equipes já estão iniciando os trabalhos, que tem previsão de entrega em abril deste ano.

“A recuperação da Ponte Pênsil sempre foi uma prioridade da nossa administração, pois tem um grande valor cultural e histórico para a nossa região. Não medimos esforços para intermediar essa demanda, e independente de qual estado vai conseguir executar a obra, comemoramos essa conquista que vem para devolver o nosso cartão postal. Parabéns pelo empenho de todos que estiveram envolvidos nessa força-tarefa”, enfatizou o prefeito Bonato.

HISTÓRIA

A ponte Alves de Lima foi inaugurada em 1920 que permite a ligação entre Ribeirão Claro (PR) e Chavantes (SP), é uma das três pontes pênseis construídas no Brasil. As outras duas são: a Hercílio Luz, em Florianópolis e a de São Vicente, São Paulo (1914).

Com 149 metros de extensão e um vão suspenso de 82 metros, a ponte em madeira servia exclusivamente aos pedestres e chegou a ser tombada como bem cultural de interesse histórico e tecnológico pelo Governo do Estado de São Paulo em 1985, e pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná em 2001.

Dayse Miranda/Comunicação prefeitura

Comentários