“O agro é o motor econômico do país; é necessário reorganizar o Ministério da Agricultura”
A frase é do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR)
*Brasília* - “O agro é o motor econômico do Brasil e o que acontece com ele reverbera em todo o país. As mudanças sugeridas e aplicadas pelo governo dentro do Ministério da Agricultura enfraquecem o setor e, por isso, estamos prontos para dialogar pela volta da estrutura anterior. A reorganização é necessária para preservar as conquistas até aqui”.
A frase é do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), ao destacar a necessidade de revisão das recentes mudanças no Ministério da Agricultura e Pecuária durante reunião da bancada nesta terça (14).
Lupion esclareceu que qualquer governo tem o direito de estruturar os ministérios como melhor entender. Mas o enfraquecimento da Agricultura será combatido pela Frente, que não entende a retirada de órgãos importantes da pasta.
“Não consigo entender a agricultura familiar estar separada do agro do Brasil. A agricultura familiar é uma grande atividade econômica e representa a maior parcela da produção das cooperativas agrícolas. Não há porque tratarmos separadamente”.
O presidente da FPA acredita que é prioritário alterar a Medida Provisória nº 1154, que reestruturou a Esplanada dos Ministérios. Entre as 87 emendas propostas, estão as que levam de volta a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para a pasta da Agricultura.
*Mudanças*
A CONAB foi enviada para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), assim como a agricultura familiar e o INCRA, órgão responsável pela titulação de assentados. No governo anterior, mais de 300 mil famílias foram beneficiadas com títulos de propriedade de terra. Já o CAR passou a ser gerido pelo Ministério do Meio Ambiente.
A senadora e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS) destacou que, no que tange o setor agropecuário, as questões técnicas deveriam ser melhor avaliadas, para que o agro não saia prejudicado.
“As ações da Conab são muito maiores na pasta da Agricultura do que no Desenvolvimento Agrário, portanto, precisa voltar. O Incra, também precisa de políticas públicas que atendam ao pequeno produtor, e isso também se encontra no MAPA”, afirmou a senadora.
Redação/Fonte Tá no site